Depois da redução de estômago, o excesso de pele

Lucio Luiz
@lucioluiz

Publicado em 08 de dezembro de 2011

O britânico Paul Mason tinha uma dieta nada saudável de 20 mil calorias por dia e chegou perto de pesar 450 kg. Aos 50 anos, mal conseguia sair de sua cama e sequer dormia direito, só pensando em comer. Chegou a ser considerado o homem mais gordo do mundo.

O problema começou na década de 1980, quando a depressão pelo fim de um relacionamento de quatro anos fez com que ele passasse a comer compulsivamente. A situação piorou com a morte dos pais alguns anos depois e chegou a tal ponto que ele ficou à beira da morte. Há dois anos, Mason finalmente fez uma cirurgia de redução de estômago pelo sistema público de saúde da Inglaterra.

Hoje, com 190 kg (mas com a meta de chegar a 107 kg), Mason tem uma dieta equilibrada e é mais ativo fisicamente. Só que ele agora tem um novo problema: o excesso de pele. A situação é tão grave que, mesmo com um peso que já o permitiria voltar a ter uma vida normal, ele ainda continua relativamente isolado da sociedade.

O caso do britânico é extremo, mas vale de alerta para quem pretende fazer cirurgia bariátrica: o procedimento emagrece, mas o excesso de pele é algo com o que se deve lidar posteriormente, o que geralmente é esquecido. Mason, por exemplo, agora luta para conseguir pelo sistema público de saúde uma cirurgia plástica para minimizar seu problema, que ainda deve piorar à medida em que ele perder mais peso.

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Fonte:
Após perder 250 kg, britânico luta contra excesso de pele

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