No Trânsito

Camila Dias
@diascamila

Publicado em 16 de setembro de 2011

Eu amo dirigir, sério mesmo. Mudei de Porto Alegre para São Paulo há três anos, vocês acham que continuo com o mesmo pensamento? Por que será, hein? O que fazer para ser feliz o dia inteiro mesmo ficando 2 horas por dia no “anda e para” do trânsito?

Diz aí, o que você faz para se alegrar quando está dirigindo?
(   ) Não me alegro, somente presto atenção no trânsito.
(   ) Faço a maquiagem/me barbeio e dou uma roidinha nas unhas.
(   ) Ouço Podcast – diz que sim, vai!

Geralmente estamos apenas eu e meu bebê no carro, o rádio queimou há mais de um ano e não dou prioridade para comprar um novo. Então, quando estou dirigindo, aliás, quando estou parada no trânsito, fico perdida em meus devaneios, pensando nos posts para essa coluna e em muitos outros textos que ainda quero colocar vida. (Quando fizerem um computador que lê os pensamentos, vai ficar muuuito mais prático fazer isso, não é?) = outro devaneio.

A princípio me achava tola de ficar brincando de faz de conta mental, mas cá entre nós, melhor devanear do que ficar buzinando, xingando, fazendo gestos obscenos… e o pior, dando mau exemplo pro meu pequeno dorminhoco que está no banco de trás. Acredito que meu filho já está aprendendo, desde agora, o que é esse negócio maluco de interagir no meio do caos de carros, motos, caminhões, ônibus. Por isso, fico atenta a todas as minhas reações, tento não xingar e não falar palavrões. Afinal de contas, sou responsável pela formação de caráter do Max e não quero que ele seja um desses motoristas mal educados que só fazem besteiras ao dirigir.

Falando em filhos e formação de caráter, siga sempre a legislação das cadeirinhas. O modelo certo varia de acordo com a idade/peso da criança. Os recém nascidos tem de andar com a cadeirinha de costas para os bancos da frente porque eles não têm firmeza no pescoço e com as freadas bruscas, podem se machucar. Depois há outro modelo de cadeirinha maior, que já fica em posição normal e por fim, o que eu chamo de banquetinha, que é o booster. Só leve criança no banco da frente quando ela tiver onze anos ou mais. E, claro, em todas as modalidades de assento, sempre com o cinto de segurança bem colocado!

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9 respostas para “No Trânsito”

  1. Fred Aguiares disse:

    Eu ouvia muito mais podcasts qd eu estava no transito!

    É ótimo parece que estamos num buteco entre amigos batendo papo!! Inclusive ouvir PODCAST no transito fez eu melhorar bastante este processo de ir e vir todo dia de são caetano para as perdizes dirigindo, o tempo passa bem mais rápido, ainda mais para pessoas como eu que não preciso ser um bom exemplo p/ ninguem atras de mim, sou igual ao PATETA http://youtu.be/RMZ3bsrtJZ0 !! Fico meio demoniaco qd vejo gente que num tá nem aí dirigindo e atrapalhando a vida de um monte de gente, e olha que no interior tem muito disto. As pessoas perdem a educaçnao a e gentileza no transito… e isto me deixa puto.

    Aprendi a me controlar melhor depois qu epassei a andar bem mais de moto!

    • Mi disse:

      Moto é super prático no trânsito pesado. Pena que vários motoqueiros usam um código de trânsito diferente dos que andam de carro. Ainda hei de ler esse código seleto e diferenciado. :D

  2. Iza Prado disse:

    Eu não dirijo e assumo: ainda NÃO tenho carteira de habilitação. Sempre estudei e trabalhei perto de estações de metrô e pontos de ônibus. Então, nunca dei prioridade a isso!

    Mas sempre enfrento o trânsito e, na maioria das vezes, nem estou sentada. Então, acabei desenvolvendo minhas técnicas para enfrentar tal situação.

    Estou sempre munida de meu MP3 – com uma boa variedade de opções! -, um livro ou HQ, meu celular com 3G (item acrescentado atualmente!) e meus pensamentos. Afinal, no dia-a-dia, não há muito tempo de parar e pensar um pouco – refletir sobre a vida mesmo. Então, aproveito este tempo que, inicialmente, é perdido!

    E acho que você está MUITO certa em devanear. O devaneio faz parte do processo de criação e são em momentos de relaxamento que temos as melhores idéias. Não tem jeito! Afinal, como diz Gaston Bachelard no livro ‘A Poética do Devaneio e da Imaginação criadora’, “para além do panorama oferecido à visão tranqüila, a vontade de olhar alia-se a uma imaginação inventiva que prevê uma perspectiva do oculto, uma perspectiva das trevas interiores da matéria”

    Agora, concordo com você: se houve um computador que traduzisse pensamento em textos, tudo seria realmente mais fácil. Confesso que conseguiria lançar um livro por ano!

    Hahahahahaha!

    Você está de parabéns em poupar seu pequeno de xingamento e estresses do trânsito. Bons e maus exemplos são aprendidos e incorporados desde o momento que somos pequenos. Então, poupando-o deste estresse todo, com certeza ele saberá lidar melhor com o trânsito e os congestionamentos próprios de qualquer cidade grande.

    E, sim, cinto de segurança é MUITO importante! Usá-lo é essencial, não importa a idade do passageiro ou do motorista! ;)

    • Mi disse:

      Eu te aconselho a aprender a dirigir, é uma delicia!

      Não te aconselho a usar carro todos os dias, já que moras em São Paulo, mas, saber dirigir, em uma eventualidade pode fazer muita diferença!

  3. Fabi disse:

    Nossa cidade ainda é relativamente pequena e ainda não temos esse caos todo… Mas até mesmo aqui ta difícil. Mas duas horas de transito! Aqui no máximo ocorre ficar duas aberturas de sinal sem andar e ja da um desespero… Haja paciencia, hein…

  4. Flavio disse:

    Admito que nem sempre consigo me controlar.Acho que o mais irritante no trânsito paulistano é a falta de educação e a quantidade imoral de motoristas desqualificados que se habilitam facilmente todos os dias.

    Motoqueiros que usam buzinas como equipamento indispensável ao bom dirigir (deveriam experimentar seguir as leis de trânsito como opção mais civilizada); carros de R$ 50 mil que saem de fábrica sem luz de seta (ou tem outra explicação para seus proprietários não as usarem?) e um sistema de transporte público que beira o patético contribuem para a perda, em níveis alarmantes, da qualidade de vida do paulistano que precisa encarar este caos todos os dias.

    Procurar dar o bom-exemplo aos pequenos e cuidar com atenção de suas ações em sociedade é fundamental para que não coloquemos mais "bestas irracionais" nas ruas da cidade.

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